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Portas. Portinhas. Portões. Foi por um desses que saímos de Recife e por outro que fomos recebidas em Londres. E o que falar de Londres? Que cidade! Que frio! Que sonho! Sonho, a palavra q regia a nossa viagem . No dia 14 de dezembro de 2014, o sonho de duas garotas foi realizado: uma, que só pela sensação de pisar na mesma terra de seus ídolos, mal conseguia respirar e necessitava de uma bombinha de asma para poder conter a emoção, e a outra, com seu desejo de conhecer aquele país tão imortalizado nos filmes e livros que conhecia. O que incomodava, porém, não era o frio, mas sim o medo do incerto, de todas aquelas expectativas não passarem de utopias, sonhos. O medo da decepção... Entrar de cabeça em um novo estilo de vida, na casa de pessoas estranhas, com hábitos esquisitos, num frio inimaginável para o nordeste do Brasil. Porém, elas pensaram a mesma coisa: Londres não é uma cidade de decepções. 

A viagem foi super tranquila; apesar da pouca turbulência dos voos. Pessoas que não conseguem relaxar, como eu, chegam depois de 10 horas sem conseguir dormir direito numa minúscula poltrona de avião. A jornada é bem exaustiva. Ter que pegar uma mala pesada, torcer para que te liberem na imigração ou que seu transfer esteja te esperando são algumas das coisas que dão mais medo. 

A imigração é bem simples: só é preciso mostrar para onde vai, o que pretende fazer na Inglaterra e quanto tempo vai passar. O ideal é ter tudo isso já traduzido para o inglês. Eles fazem algumas perguntas, mas apenas responda o que entender. Assim como a imigração, a parte do transfer é bem tranquila. Geralmente já estão te esperando com uma plaquinha com seu nome, e você terá que confirmar com ele o seu endereço para seguir viagem.

Os motoristas são bem simpáticos e estão acostumados com a falta de prática no inglês.

Depois de uma hora e meia de estrada, finalmente chegamos na casa da nossa host family. Eles foram super simpáticos e já estavam acostumados a receber estrangeiros na suas casas, ou seja, a tentar entender o que nós tentávamos dizer.

O host father é original de Bangladesh, assim como o resto da família da nossa host mother, então, eles seguem alguns costumes de lá (A comida é bemmmm apimentada). Se você tiver algum problema com sua acomodação, você tem o direito de solicitar uma nova família, mas por sorte a família que pegamos é um amor, todos são muito atenciosos, principalmente a nossa host mother, e as crianças são um amor.

No início, é bem difícil se acostumar com o inglês depois de algum tempo sem praticar, mas logo você se acostuma e tudo parece fluir. É bom, também, ter cuidado, pois são muitos os brasileiros fazendo intercâmbio - tem brasileiro em todo lugar do mundo. Portanto, é bom tentar só falar em inglês, até com eles, e não cair na tentação de falar português. Try to improve your english!

 

O primeiro dia sempre é o mais difícil, pois você está em um país diferente do seu, com outro estilo de vida e tentando se comunicar em outra língua. Porém, dependendo da pessoa , não demora muito para se acostumar com toda essa atmosfera, e logo você começa a se adaptar à rotina. 

Logo no primeiro dia você vai ter que acordar um pouco mais cedo que o "normal”, para fazer um teste que vai revelar o teu nível de inglês (o teste geralmente ocorre pela manhã). Então, depois do teste (que tem uma parte oral, escrita, de gramática e outra de compreensão textual), na nossa escola, nós fizemos um passeio para conhecer o city center, até que saíssem os resultados do teste. Não demorou mais que uma hora, e nós já sabíamos qual seria nossa sala, o “grupo” em que iríamos ficar - dependendo do grupo, a pessoa vai ter as aulas começando em trunfos diferentes durante a semana - e quem seriam nossos professores. 

Uma coisa que pode ser muito boa ou muito ruim é o fato de que tu sempre vai encontrar uma turma de brasileiros em qualquer parte do mundo. O lado bom é que brasileiro é conhecido pelo seu carisma e por ser amigável, logo, é bemmm provável que a galera faça um grupo massa, que com certeza vai ser bastante animado e te ajudara a conhecer os lugares, caso você tenham chegado juntos, eles descobriram com os lugares com você. Já o lado não tão bom, é que as vezes a gente se esquece que está em outro país justamente para estudar uma outra língua, mas ao invés disso fica falando em português. Por isso, é bom tentar sempre falar em inglês, já que você está pagando para isso.

O melhor de ter só um turno por dia é bom para conhecer a cidade quando você não está estudando. E ainda mais, turnos variados pois ajuda a não cair na rotina e você ainda poder fazer programações diferentes durante a semana (umas de manhã e outras a tarde). Além disso, os turnos diferentes ajudam a programação de suas viagens, pois dependendo do seu grupo você pode optar em ir viajar na sexta de tarde ou voltar na manha da segunda - já que na Europa tudo é “perto” - para aproveitar o final de semana para onde tu decidiu viajar.

First week

Going to our new home

 

 É muito fácil ir de Cambridge para Londres, basta ir até a estação de trem e comprar um ticket, não precisa nem de passaporte. A passagem para ir passar o dia, usar o metro londrino e voltar (tem que ser no mesmo dia) para 4 pessoas é bem mais barata que comprar só um sentido -ida ou volta- apenas 1 pessoa. Juntando 4 amigos a passagem sai por menos de 15 libras para cada um, enquanto 1 passagem de ida ou de volta custa 23 libras por pessoa. A viagem dura em torno de 45 minutos, se você pegar o trem que vai direto para Londres, e cerca de 2 horas se o trem for parar em outras cidades pelo caminho.  

Assim que chegamos fomos da King’s Cross (estação de transporte que fica em Londres, ela aparece nos livros de Harry Potter, de J. K. Rowling, como o ponto de partida do Expresso de Hogwarts) direto para o metrô, que é super bem sinalizado. Para uma pessoa que acabou de chegar talvez seja um pouco confuso a principio, mas logo se pega o jeito e se percebe que é bem simples, basta só saber onde você quer ir, se localizar no mapa que tem em cada plataforma e escolher qual a melhor linha para chegar ao seu destino.

O primeiro lugar que resolvemos visitar foi o Big Ben, a gente ficou sem acreditar no que tava vendo e logo depois fomos tirar mil fotos. O Big Ben é o relógio gigante instalado no Palácio de Westminster, ele foi construído durante a gestão de Sir Benjamin Hall, que tinha o apelido de Big Ben. Depois resolvemos caminhar até o London Eye, porém como a fila estava muito grande resolvemos não fazer o passeio na roda gigante. Então, pegamos o metrô e fomos para o Green Park (um dos parques reais de Londres), que fica ao lado do palácio de Buckingham. Como ainda estava cedo, resolvemos ir num dos pontos turísticos mais lotados da cidade, a maior loja de departamento do mundo, a Harrods (que fica em um dos bairros mais nobres de Londres) e para fechar o dia fomos na famosa Oxford Street (uma rua imensa cheia de lojas, entre elas a Selfridge - outra grande loja de departamento que vende artigos de luxo- parecida com a Harrolds).

 

 

One day in the queen's land

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